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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

1931: Uma nova legislação sindical

1931: Uma nova legislação sindical: para quê?

Durante a República Velha houve o desenvolvimento de diversos tipos de sindicalismo: uma corrente anarquista e uma variante chamada anarco-sindicalismo e outra comunista.
Lembre-se: para os anarquistas o sindicato, por ser criado dentro da sociedade capitalista, deveria servir como instrumento para destruir o capitalismo e depois sumir. Já os anarco-sindicalistas acreditavam que os sindicatos poderiam existir mesmo depois da Revolução social, i. e., dentro da sociedade anarco-comunista. Já os comunistas querem os sindicatos como  suporte para o fortalecer o Partido Comunista.
Por outro lado, o industrial de SP Jorge Street queria a legalização dos sindicatos, e no governo Vargas virou Ministro do Trabalho. Fez-se uma Nova Legislação Sindical-trabalhista. Todos os sindicatos ficariam ligados ao Estado, que os controlava. Essa foi uma forma de anular os anarquistas e anarco-sindicalistas, pois estes não aceitavam a presença do Estado, nem dos burgueses em organizações operárias e abandonaram os sindicatos exustentes para criar sindicatos paralelos à estrutura oficial. Os comunistas, em um primeiro momento não aceitam a novidade, mas depois entram nos sindicatos do Estado.
Em 1931, criou-se também um imposto sindical, para juntar dinheiro para criar diretorias fixas e burocracia, mantendo mais facilmente o controle sobre os sindicatos. Retirar dos trabalhadores a opção de escolher, de dirigir seus órgãos é uma forma de criar “ovelhas submissas” e chamá-las de “cidadãos”...